sexta-feira, 6 de maio de 2011


Irene: O quarto estava muito escuro, só vinha um bafo de luz do banheiro. Ele se virou de bruços, atravessado na cama, com a cabeça virada para o lado em que eu estava. Eu me agachei, cheguei muito perto do rosto dele, dei um beijo, disse tchau. Com uma tristeza muito grande, eu não esperava ficar triste daquele jeito. Ele me perguntou: “O que está acontecendo?” Eu não respondi. Me fez tão bem ele perguntar aquilo. Eu fiquei olhando pra ele um tempo, com a pergunta ecoando na minha cabeça. O que está acontecendo.