quarta-feira, 23 de maio de 2007

Não há poema novo. Mas pensei agora em "Pia" e, procurando por ele, reli, por acaso, "osso". Cansado de tanto silêncio. Ia dizer que os dois poemas são de 2006, mas me dei conta de que, se não me engano, os dois são de 2005. osso aperta os dedos no meu braço deita a cabeça num osso que abandona meu ombro tem um nome não me lembro aperta os dedos aperta faz dois dias que não choro repete não ouvi não, nada Pia Você abre a torneira a luz da lâmpada baixa um pouco volta quando a água pára de correr então deve ser quente aí dentro da tigela que você lava suas mãos se demoram na água mais de um ano uma carta escrita enviada você aperta a massa de trigo, fermento água ou leite ovos talvez sal