Vi há pouco o filme sul-coreano "Poesia", de Lee Chang-Dong. Gostei muito. As coisas são palpáveis. Uma maçã é uma maçã. A alma é o corpo.
Maçã
(Manuel Bandeira)
Por um lado te vejo como um seio murcho
Pelo outro como um ventre de cujo umbigo pende ainda o cordão placentário
És vermelha como o amor divino
Dentro de ti em pequenas pevides
Palpita a vida prodigiosa
Infinitamente
E quedas tão simples
Ao lado de um talher
Num quarto pobre de hotel
2 Comments:
É raro encontrar um homem da sua (estipulada) faixa etária que escreva com tamanha fluidez. Há uma simplicidade agradável que na verdade valoriza as postagens. Obrigada.
dança baby, dança!!!
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