quarta-feira, 28 de junho de 2006

Vi, na semana passada, "O homem urso", documentário do Herzog. Me lembrei deste poema. As mágicas luzes da ribalta Um urso de vestido branco e véu rendado corre pela beirada do picadeiro com uma das patas dada a um urso que veste fraque e gravata não é um casamento os dois se mantêm cambaleantes sobre as patas traseiras e usam cada um uma focinheira que não os deixa abrir a boca talvez alguém na platéia solte uma gargalhada sem que eles saibam por quê enquanto seguem correndo ao som da fanfarra os olhos de um e do outro perdidos Quem preparou este número teve sucesso, sem dúvida: são agora figuras humanas não por causa da gravata tampouco pelo vestido

6 Comments:

Anonymous Anônimo said...

(sobre animais, e sem "busão" e "futsal") :-)

30/6/06 03:18  
Anonymous Anônimo said...

(:

1/7/06 17:06  
Anonymous Anônimo said...

...
(mais, como naquela peça)

11/7/06 01:33  
Blogger Angélica Freitas said...

gosto muito

11/7/06 11:51  
Anonymous Anônimo said...

eu também.

21/7/06 01:27  
Anonymous Anônimo said...

(falta)

25/8/06 06:20  

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