Primeiro poema escrito em 2006, entre 31 de janeiro e 01 de fevereiro. Para tentar outra vez começar isto aqui.
Córrego
Pode deixar que este cão que ronda a rua
não nos vê aqui no escuro
e se nos vê
não liga
vai
volta
vai
não volta nunca mais
o chão de pedra
um vão
e outro
outro
a sombra divide o muro
seus óculos pousados no chão
blocos de pedra e intervalo
seus olhos
líquidos
meu peito
um vão
e outro
outro
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