sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Farpa Esta porta não abre mais emperrou muito tempo atrás quando você se foi pra nunca Da varanda ao corredor pespegada essa dor já respirado, o ar parou Do porão até o portão desde o chão até minha mão tudo guarda camadas de pó Mas se range a madeira do piso sob qualquer pé tudo se mostra tal qual não é Esta porta se faz abrir o telhado não vai cair móveis limpos, passado algum Eu respiro, eu espero converso, tento esquecer me torço, tento esquecer esqueço, tento esquecer Pelo avesso é que eu sigo bem sua falta não vai além dessa frincha que o teto abriu Mas mesmo se ninguém vê a farpa que sobrou de nós debaixo da unha ainda dói (letra para o samba composto pelo Heron Coelho)

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

será amanhã?

24/2/06 01:34  

Postar um comentário

<< Home